9.11.04

serpenteando vivo

sinto-me uma serpente
tão inofensiva,
tão mortal,
tão colorida,
tão negra.
odiada por uns.
admirada por outros.
mas ignorada.
ignorada. algo que me espeta a pele grossa e matizada e me faz expulsar o sangue frio.
que me corre no corpo e me aquece o coração.
o sangue frio que me banha a face e me limpa por dentro.

1 Comments:

Blogger saisminerais said...

Telma a veterana na blogosfera! e esta hem.
Fiz questão de vir ver o principio da zenda.
Quero aqui deixar bem explicido que...
Adoro este teu blog, independentemente se os textos me arrepiam ou não! Adoro porque tem algo que nem sempre se encontra, são textos jehuihos, textos teus!
O que leio atribuo a ti, não procura no fundo o nome do autor...
detesto perder tempo a ler textos para depois quando chego ao fim, decobrir que afinal nem são originais do dono do blog!
Tiro aqui o meu chapeu com a mão direita, encosto-o ao peito e curvo-me levemente para a frente, fixando-te nos olhos te digo... Os meus sinceros parabens.
Já li o pst que se segue! o do livro... Não ninguem é, mas é, um livro. Somente um livro fechado, isso sim... Nos na blogosfera, somos um pouco um livro aberto!
Eu cheguri ao ponto de me dizer, Alexandre: Tu tens de escrever!
Assim comecei a faze-lo, não sei quando estará pronto, mas um dia, um dia sabe-se lá quando! Tudo que escrevi irá passar a papel.
Beijo

sexta-feira, 03 fevereiro, 2006  

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