14.2.06

Facas em Sangue [Adolfo Luxúria Canibal / Zé dos Eclipses]

Bem apesar de eu não gostar do dia dos namorados. Deixo aqui mais uma letra de uma musica.


Vivia na temperatura tépida dos lençóis
Aquele que dava pelo estranho nome
De Amor. Às vezes soltava-se
E percorria pela mão
Dos adolescentes ruas desertas, sombras
Escuras e conspiradoras - soltou-se
O Amor - alguém gritava.

E vinha o vermelho e invadia o vermelho
E assanhavam-se os gatos conscientes
Da invasão da sua noite
Solitária. Depois apagava-se
A última luz da última janela e desaparecia
O Amor na tépidez dos lençóis.

Ficava a lua, ficava
O luar azul a reflectir perigosamente
Nas lâminas das facas ensaguentadas
Dos adolescentes...

8 Comments:

Blogger saisminerais said...

obrigado pela delicada visita.
não costumo tecer grandes comentarios a coisas escritas por terceiros, mas para ti abro uma excessão, Não conheço a letra, não conheço musica! mas deixo um sesafiosito, se a tivers em mp3 envia-me, ouço e comento melhor...
a letra tem uma certa graça, parece-me mais prosa que outra coisa.
beijinho

terça-feira, 14 fevereiro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Gostei de ler este poema!

quarta-feira, 15 fevereiro, 2006  
Blogger mixtu said...

muito lindo, adorei ler o poema,
jinhos

terça-feira, 21 fevereiro, 2006  
Blogger Göttlicher Teufel said...

ADMIRO O adolfo...
frases perfeitas... sentido unico

quarta-feira, 22 fevereiro, 2006  
Blogger Göttlicher Teufel said...

grande Telma... como me compreendes...

quinta-feira, 23 fevereiro, 2006  
Blogger saisminerais said...

Este comentário foi removido por um gestor do blogue.

segunda-feira, 27 fevereiro, 2006  
Blogger lena said...

Telma vim ver-te, explorar o teu cantinho, encontrei algumas coisas com muito interesse, letras que gosto e pena que não continues a dar-lhe alma

quanto ao texto poético que deixei no Sais, não é nada de especial, concordo contigo, digo mais, está mal escrito, mas tem o sentimento de quem lá morou muitos anos e mal abria a janela do meu quarto, era a primeira coisa que via, ainda hoje lhe tenho um certo carinho, pois a luz dele irradia de beleza as noites lindas de verão que lá passo , o "adeus" está assim foi propositadamente, fique bem ou mal, foi como o quis deixar, não gosto de usar essa palavra que me magoa, sim sou demasiado sentimental, sempre o fui

deixei-o no Sais especialmente porque o Alexandre esteve em frente “ao meu” farol, recentemente e quis que ele soubesse como se pode estar ligada a algo que para muitos até passa despercebido

é verdade esqueci-me de te dizer que esse mesmo texto esteve nas mãos de críticos e mereceu da patê deles os melhores elogios, mas como é meu, foi escrito num momento especial, não o deixei, partir das minhas mãos, pois existe muito dele em mim

gostei da tua análise, é sempre bom saber a opinião de outros

voltarei, mas menina linda dá força a este teu cantinho que merece

eu voltarei para te ler, nem que seja para te dizer um olá

beijinhos


lena

terça-feira, 28 fevereiro, 2006  
Anonymous Anónimo said...

Olá Telma acho que as raparigas que gostam de mao morta que gostam de mao morta que gostam de mao morta que gostam mm g mm mm mm mm mm mm mm mm mm mm mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm

domingo, 29 outubro, 2006  

Enviar um comentário

<< Home