Rasgo-me do peito até à pele.
Sinto as minhas unhas a perfurar e a fendilhar os meus músculos.
Depois a massa gordurosa que me cobre.
E finalmente a derme e a epiderme. Até chegar ao exterior e finalmente, respirar.
Respirar um ar mais bafiante e desoxigenado que o sangue seco que me escorrega nas veias.
Nas veias pelas veias e até ao veio da abertura por onde saio de dentro de mim. Começo pelos braços, estalo o pescoço até ver dolorosamente o mundo. Pressiono a minha bacia e ergo a cinta, as pernas e os pés com que piso a minha carcaça reutilizável e pouco útil.
Liberto-me e deixo-me para trás.
É pena que tudo se tenha passado dentro do interior de mim.
Sinto as minhas unhas a perfurar e a fendilhar os meus músculos.
Depois a massa gordurosa que me cobre.
E finalmente a derme e a epiderme. Até chegar ao exterior e finalmente, respirar.
Respirar um ar mais bafiante e desoxigenado que o sangue seco que me escorrega nas veias.
Nas veias pelas veias e até ao veio da abertura por onde saio de dentro de mim. Começo pelos braços, estalo o pescoço até ver dolorosamente o mundo. Pressiono a minha bacia e ergo a cinta, as pernas e os pés com que piso a minha carcaça reutilizável e pouco útil.
Liberto-me e deixo-me para trás.
É pena que tudo se tenha passado dentro do interior de mim.