21.2.05

o Bairro

o silêncio estridente
ecoa pelo Bairro da inocência
o silêncio estridente
originado na mente
a mente inocentemente precoce.
rasgado com um riso claramente mudo
um riso que varre o negro bairro
o Bairro
banhado pela selvagem dor
Humanamente sentida.
a dor que corre em pressas
que escorre de predadores
caçados pelas próprias pressas.
o Bairro
onde não reina a lei do mais forte
onde as serpentes não saem da toca no Verão.
onde as pressas são os predadores.
onde garras e dentes são inofensivos.